quarta-feira, 29 de abril de 2009

Programação de Maio

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Exposição - Olhar direto: fotografias de Paul Strand







Exposição da obra do fotógrafo americano Paul Strand (1890-1976). A seleção de 107 fotos apresenta uma abordagem direta da vida nas ruas da metrópole industrial, o que era incomum naquele contexto. Naturezas-mortas, closes de utensílios domésticos e máquinas revelavam um novo ponto de vista sobre o cotidiano, além de estarem estreitamente vinculadas à pintura de vanguarda de sua época, como o cubismo e o abstracionismo geométrico. Além do panorama do início de suas atividades, nos anos 1910 e 1920, destacam-se também os retratos de comunidades em diferentes lugares do globo, que o artista desenvolveu com sistemática a partir da segunda metade dos anos 1940.
Paralelamente à mostra, a programação de cinema do IMS oferece ao público a oportunidade de conhecer as três principais obras cinematográficas de que Paul Strand participou: Manhatta (1921), Redes (1936) e Native Land (1942).
A mostra é uma realização do IMS em parceria com a Aperture Foundation, instituição norte-americana responsável por preservar e divulgar a obra de Strand. Veja dias e horários mais abaixo.

Instituto Moreira Salles
De 29 de abril a 05 de julho
Terça a domingo, das 13h às 20h
Rua Marquês de ao Vicente, 476, Rio de Janeiro

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Fotografias da Coleção Auer


O Ano da França no Brasil traz a São Paulo o maior acervo privado de fotos do mundo incluindo obras de Cartier-Bresson, Brassaï, Man Ray, Geraldo de Barros e Mario Cravo Neto. A vernissage da exposição “Olhar e fingir: fotografias da coleção Auer” acontece de 22 de abril de 2009 a 28 de junho de 2009, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo.
A mostra tem curadoria da historiadora francesa Elise Jasmin e do jornalista brasileiro Eder Chiodetto (curador do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM). Eles selecionaram cerca de 290 peças que narram os 170 anos da história da fotografia pelo prisma de artistas transgressores.
A exposição se divide em quatro partes
Transfigurações trabalha com obras em que fotografia, pintura e desenho convivem entre si. A técnica é praticada desde o século 19 e demonstra estudos sobre a cor realizados pelos artistas expostos.
Beleza convulsiva explora o olhar surrealista e irreverente dos fotógrafos, investigando o mundo dos sonhos, os mistérios do inconsciente, as manifestações do desejo. A esta etapa da mostra, não escapam representações de temores, como a morte.
Performances dedica-se a retratos e à relação entre fotógrafo - “diretor” - e o personagem retratado. O módulo apresenta a construção de seres ficcionais e o corpo como objeto do desejo e do erotismo.
Fantasias formais rompe com a percepção padrão de paisagem e apresenta obras que a reduzem a formas, linhas e texturas. Integram esta parte da mostra representações do corpo humano como escultura, harmonizações da natureza caótica e a fotografia documental.

A Renault de Doisneau


Robert Doisneau (1912-1994), um dos maiores fotógrafos humanistas do século XX, começou sua carreira na Renault. Tinha apenas 22 anos quando foi contratado pela empresa como “fotógrafo itinerante”, em 1934. Doisneau conhecia um pouco de fotografia, mas desconhecia o universo da grande indústria e da alta sociedade francesa. Porém, durante os cinco anos que se seguem, deixará para a posteridade um imaginário inesquecível sobre estes dois mundos que até então desconhecia. O conjunto de fotografias que realiza entre 1934 e 1939 é um testemunho precioso de uma empresa mítica e de um tempo passado
Desde o início, Doisneau é instigado por uma dupla tarefa: de um lado, registrar visualmente tudo que concerne à vida dentro de uma fábrica – assim como as máquinas, as oficinas, as linhas de montagem, os diferentes lugares e momentos da vida operária (cantina, vestiário, as saídas...); de outro, realizar as fotografias “publicitárias” destinadas a aumentar o prestigio da marca, promovendo a elegância dos automóveis Renault, associando-os às jovens e elegantes mulheres da alta sociedade da época, famosas ou não. Suas reportagens vão dar origem a um conjunto de fotografias excepcionais onde a acuidade da visão estética modernista concorre com a densidade do sentido humano. As imagens da fábrica remetem a um imaginário emocional: o orgulho dos trabalhadores, a onipresença das enormes máquinas onde o homem deve encontrar o seu lugar, e a beleza dos parques industriais. Essas fotografias de um universo laborioso demonstram, tanto quanto as fotografias publicitárias, as influências recebidas pelo jovem fotógrafo e, ao mesmo tempo, o seu precoce domínio do enquadramento e da luz. Suas fotografias mostram um só modelo de automóvel e apresentam, muitas vezes, um tratamento vanguardista da matéria do solo no primeiro plano da fotografia
Esta exposição, enriquecida de cerca de 100 fotografias, é ao mesmo tempo a história da fotografia moderna e a história de uma época, na França, que nos são mostradas através do olhar particularmente talentoso de um grande

Otto Stupakoff

Medusa, 1987 - Nova Iorque

Salvador, 1978


Jack Nicholson, em New York (1973)




Modelo, 1989 - Nova Iorque




A atriz Lois Chiles, em Paris (1975)

Morreu, aos 73 anos, no dia 22 de abril, o fotógrafo Otto Stupakoff. Celebrado como o primeiro profissional brasileiro a registrar a área de moda, o artista tinha seu talento reconhecido internacionalmente - colaborou com as revistas Harper's Bazaar, Vogue, Elle, Marie Claire, Life e Cosmopolitan. Stupakoff também se dedicou a registrar políticos, personalidades artísticas, viagens e retratos familiares. Por suas lentes passaram o dramaturgo Tom Stoppard, o escritor Truman Capote, a atriz Grace Kelly, o ator Jack Nicholson e o presidente norte-americano Richard Nixon com sua filha Julie, mas não só: também lançava sua atenção a anônimos de Salvador, Nova York, Santos, Saigon.

Um conjunto expressivo de seu olhar diversificado está reunido no livro Otto Stupakoff (Cosac Naify, 2006), organizado pelo crítico Rubens Fernandes Junior, para quem um dos méritos do artista foi construir visualidades que perturbam nossas referências de tempo e espaço. Segundo ele, "Otto era um dos poucos que trabalhavam com a fotografia de modo a ultrapassar os limites do próprio enquadramento". Para o amigo, ao deparar-se com a obra de Otto Stupakoff, pode-se entender porque a fotografia é um "privilegiado instrumento de observação da natureza humana", afirma em ensaio da edição.

O fotógrafo passou mais de quatro décadas andando pelo mundo. Nascido em São Paulo, em 28 de junho de 1935, mudou-se para Porto Alegre aos dez anos. Em 1965 foi para Nova York para depois viver em Paris, retornando mais tarde aos Estados Unidos, onde permaneceu até retornar ao Brasil, em 2005. Sua volta foi marcada por um momento de auge criativo, com colaborações para muitas revistas nacionais. Foi um dos primeiros brasileiros a integrar o acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York, MoMA.

De fevereiro a abril deste ano, o Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro expôs 65 de suas imagens. A mostra Fotografias marcou a comemoração dos cinquenta anos de carreira de Otto Stupakoff.
Otto Stupakoff

Pinacoteca abre mostra de fotografia do Ano da França no Brasil

"Á procura de um olhar" traz trabalhos históricos e atuais de artistas franceses e brasileiros"

A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta a partir de amanhã, 25, a exposição de fotografia "À procura de um olhar: fotógrafos franceses e brasileiros revelam o Brasil".A exposição, em comemoração ao Ano da França no Brasil, conta com cerca de 200 imagens de importantes nomes da fotografia no Brasil e na França.O percurso da mostra tem início nas obras de três importantes fotógrafos franceses, que atuaram no Brasil no século XX. São eles: Pierre Verger, que realizou imagens em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Belém e Recife; Jean Manzon, um dos mais importantes nomes do fotojornalismo que produziu imagens no Rio de Janeiro, em São Paulo e em cidades do Nordeste; e Marcel Gautherot com fotografias de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e Bahia.No segundo momento da exposição, três fotógrafos franceses atuais e outros três brasileiros foram convidados a realizar trabalhos que, de alguma maneira, dialoguem com as imagens históricas.A mostra também presta uma homenagem ao antropólogo e filósofo Claude Lévi-Strauss, com 10 imagens realizadas entre 1935 e 1937, em locais como Avenida São João.Depois de São Paulo, "À Procura de um olhar" segue para Salvador, Fortaleza e Belém ao e chega a Paris e Arles, em 2010.

Serviço
Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2Tel.: (11) 3324-1000
A partir de 25/04
De terça a domingo, das 10h às 18hR$ 4 e meia-entrada

Mostras Fotográficas “Le Piéton de Paris”, “100 x France”, ” Quando Virá a Luz?”, ” Visa por l’Image”

Abril 2009 a Abril 2010 nas Aliança Francesas de todo o País


Fotografia de Brassai, artista de origem húngara que adotou Paris após a Primeira Guerra Mundial. As prostitutas, os malandros e outros “marginais” eram seus heróis mais famosos.
CulturesFrance e as Alianças Francesas promovem exposição sobre a história da fotografia francesa desde suas origens até nossos dias.

terça-feira, 14 de abril de 2009

A "Bauhaus" e a fotografia experimental

László Moholy-Nagy

Umbo

Toni Von Haken

Eberhard Schranmen

Xanti Shawinsky

Alexander Rodchenko

Man Ray

Lux Feininger

Luigi Veronesi


Franco Grignani



Lucia Moholy


Para as artes visuais, particularmente a fotografia, o período dos anos 20 a 40 foi um dos mais férteis em termos de inovação.
Foi a época que viu a fundação da Bauhaus, o nascimento do Construtivismo na União Soviética, enquanto o Dada e o Surrealismo foram ganhando importância na França. Uma onda de criatividade atravessou a Europa gerando imensa herança para as gerações posteriores.
Alguns fotógrafos e artistas constituíram a vanguarda da estética fotográfica da época, através da pesquisa experimental e mergulho em novas concepções estéticas que tanto iriam influenciar as artes e a fotografia do séc XX.
Essa vanguarda começou a mostrar as transformações pelas quais a Europa passava, com a Grande Guerra, a Revolução Russa e as profundas mudanças políticas na a Europa e o mundo. Os velhos modelos estéticos já não atendiam ao mundo transfomado por idéias e avanços em todas as áreas do conhecimento.
A Bauhaus e seus expoentes fotográficos com trabalhos de Lux Feininger, Lucia Moholy, Xanti Schawinsky e Umbo, junto com o trabalho extraordinário e único de Eberhard Schrammen e sua esposa Toni von Haken que inventaram uma técnica fotográfica peculiar a que deram nome de Foto-Grafik, trouxeram uma contribuição notável às artes de um modo geral.O Construtivismo Russo representado pelo fotógrafo Alexander Rodchenko; o design gráfico de El Lissitzky, a fotografia de László Moholy-Nagy, os trabalhos experimentais com Franco Grignani, Man Ray, Xanti Schawinsky, incluindo os trabalhos realizados nos Estado Unidos e Luigi Veronesi, construiram a vanguarda artística européia.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

FABULOUS - Getty Images Gallery



Westfield - London

De Março até a Páscoa, na Getty Galery , Westfied Londres, “Fabulous” coletânea de fotografias extraordinárias de artistas e celebridades, feitas por Slim Aarons, Justin de Villeneuve, Terry O´neill e Thurston Hopkin à venda em edições assinadas.


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